quarta-feira, 30 de junho de 2010

Eu não abro mão.


Sinto muito por não ser perfeita, ou por não poder tornar sua vida assim: um mar de rosas. Mas eu nunca te disse que seria assim. Eu nunca disse que as risadas do final de tarde se estenderiam a uma vida toda aonde você nunca mais derramaria sequer uma solitária lágrima de tristeza.
 Mas aqui estou eu outra vez pra cumprir com ações o que prometi tantas vezes por conversas quando alcançávamos os mais altos montes da felicidade. É, amiga, a vida não é fácil. E esse é um dos clichês mais verdadeiros... Posso não ser a pessoa mais experiente de todas, e ainda assim, infelizmente, tenho o difícil dever de te abrir os olhos quando você achar que a sua dor é a maior do mundo, porque nunca será assim. Poderia até ser caso um dia você estivesse totalmente sozinha, mas perceba: isso nunca acontecerá. Ainda que você não possua a amiga que pediu tantas vezes, você sabe que tem a mim. E a Deus, que apesar de ter criado cada detalhe desse grande universo, e ainda ter cuidar de tudo minuciosamente de maneira frequente, te olha e guarda em cada momento da sua vida. Você nunca foi menos importante pra Ele. E nunca será pra mim.
 Não entendo o porque dessa sua dificuldade de compreender que a amizade não é feita só do compartilhamento de momentos bons, mas é também, diversas vezes, a fonte de força pra quando a gente acha que o mundo de repente é quadrado e podemos cair a qualquer momento. Se a tua vida fosse perfeita não seria tão interessante. Eu não me importo contigo só quando você tem as suas alegrias pra me contar, e você devia parar só um pouco pra pensar nisso. E devia mostrar que sabe disso.
 Melhor amiga do mundo, eu estou aqui em todos os momentos por você.E muitas vezes essa é a única força que me move.
 Se for necessário, ponha abaixo tudo o que você passou, e encontre   as forças que eu sei que você tem para um recomeço. E conta comigo, porque eu te amo, e não abro mão da tua felicidade.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Há momentos.


Há momentos na vida em que sentimos tanto

a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.                               (Clarice Lispector)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Domingo, 23.



Ele me olhava fixamente da maneira mais intensa que eu já pude sentir. Nunca passou pela minha cabeça algum dia que alguém que eu nem conhecesse direito pudesse me despertar uma onda de sentimentos misturados tão grande. Mas ele o fez. Os meus pais me aguardavam na porta, e tentavam conter os ruídos que ela fazia de quando em vez. Eu não sabia porque mas eles sentiam uma necessidade profunda de escutar o que havia  para ser dito em seguida, e não queriam que eu soubesse dessa estranha curiosidade.
 Sem motivo algum, me enfraqueci, e não tive fundo de força algum para me manter de pé. Sentei-me naquela cama que eu tanto detestava, e esperei silenciosamente, já com os olhos cheio d'água, a notícia que caminhava de forma sombria em minha direção.
 Eu não sabia porque, mas sentia que aquilo tudo não ia ser muito bom pra mim, nem pra niguém que se importasse comigo, afinal, não é normal ter que frequentar um espaço como aquele como eu estava fazendo quase diariamente. Tudo gritava por socorro, e eu não queria ter que me juntar aquele coro de sofrimentos vazios.
 Eu sabia que já era chegada a hora, e aquele homem conseguiu alcançar um semblante que me dizia o oposto daquelas roupas claras que carregava consigo por obrigação.
 Ele se abaixou lentamente visando estar na mesma altura que a minha fraqueza me colocou, e tentando alcançar alguma expressão de consolo, ele finalmente se encorajou:
 -Sinto muito, você tem câncer.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Em tons de verde.


  
Porque drama é um dom de poucos, e sei disso pelo fato de ter notado que não é comum tornar um "até logo" em um "adeus", e nem transformar um simples "oi" num futuro conto de fadas. Não é comum para muitos. Pra mim sim.
   Já percebi que isso foge qualquer padrão de normalidade, e sabendo que ainda não deixei claro o suficiente, volto a confirmar que: eu abomino padrões de normalidade. Acho que isso é uma forma de caminhar para um futuro onde seremos chamados por números, e todos serão iguais. E sinceramente, eu não quero ver isso acontecer, e por isso fujo de tudo o que tentam impor, torcendo para não ser a única, pois sei que caso isso aconteça, me tiram a vida.
   Meu sarcasmo pode te assustar, e minha grosseria súbita podem fazer com que você me tema, mas te garanto que normalmente posso ser agradável e meiga, a fim de demonstrar que ainda que eu seja um pouco estranha, eu também tenho minhas qualidades.
   Enquanto você ri daquilo que eu penso, eu me preparo para fazer o mesmo, sabendo que você logo estará pensando da mesma maneira. Só que quando isso acontecer, outra vez você vai rir de mim, até um dia atingir algum grau de esperteza que te faça ver que eu simplesmente estou à frente.
   Isso não é uma demonstração de um grande ego, essa sou eu, em alguma fase que eu não quero denominar. No momento, não gosto tanto assim do que tem valores e significados exatos. Mas digo que é algo assim... Em tons de verde.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Doce junho.


   Me levantei mais cedo, não quis acender a luz, saí com passos leves a fim de não te despertar.
  - Já vai assim... tão cedo? - você me surpreendeu.
   Meus olhos inundados se voltaram ao chão, e apesar de pensar desesperadamente em um resposta, eu não soube o que dizer.
  - A culpa é minha, não é? - NÃO! Não existe culpa...
   Eu estou tentando proteger o que nós construímos, e até a nós mesmos. Não quero que o nosso final obrigatório seja adiado, isso nos machucaria ainda mais...
   Ele me puxava devagar procurando meus olhos, e ao estar frente a frente com aquele que eu estava deixando, fui engolida pela culpa daquelas lágrimas compartilhadas.
  - Você não vai me dizer nada? - meus olhos já não dizem tudo?
   Infelizmente nossos caminhos são distantes, e eu não posso ter o que preciso de você, e muito menos posso te dar o que você precisa. Não há mais nada a ser dito, a não ser todas as desculpas e as últimas palavras de adeus.
  - Eu não posso te esquecer. - sim, você pode.
   E provavelmente em breve serei um pequeno pedaço de recordação que você carregará consigo para ter algum conforto quando as luzes se apagarem outra vez.
   O sol nascia e era hora de ir, juntei minhas últimas malas, e também pela última vez me fixei em frente aquele amor de verão, que eu fui estúpida o suficiente para amar em meio ao inverno.
   Uni minhas últimas forças e abri a porta delicadamente. Virei-me deixando para trás um último olhar.
  - Eu te amo. - eu também.
   Você será sempre o meu doce junho.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A qualquer momento.

  

   Eu nem sei mais quanto tempo dedico ao que quero, e o quanto me importo de ser reconhecida.. Porque antes tinha o prazer diário da escrita, e hoje, apesar de tentar diversas vezes ao dia, não tenho tido muito o que dizer..
   A verdade é que julguei demais, secretamente, aqueles que me desabafavam a falta da liberdade, e infelizmente, tive que viver o mesmo que eles para entender o real sentimento de quem, de alguma maneira, se vê preso. E realmente é terrível. E mais terrível ainda como se é como eu, que não gosta de dizer essas coisas diretamente a alguém, visando simplesmente receber algum consolo em troca. Eu sou do tipo que gosta de ajudar todos, mas que não gosta ou costuma procurar algo em troca (não que isso seja uma qualidade sempre).
   Tenho me escondido dentro de mim, e me perdido constantemente por não conhecer o meu mundo do jeito que eu pensava conhecer.. É tudo confuso dentro de mim. Meus caminhos são confusos, e meus pensamentos formam um emaranhado de sonhos e desastres que eu tenho tentado controlar sem sucesso algum.. Meus órgãos parecem trabalhar por conta própria.
   Dentro de mim tudo é quadrado, e eu posso cair a qualquer momento.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Por você, por mim.


Foi por todos nós, e ele nunca olhou para trás. Qual tem sido a sua atitude?
"Deus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos caíssem do crucifixo, mas ele não disse isso. Isso é amor" - Max, 5 anos.

Ei Deus, me perdoa?



Ei Deus, me perdoa?
Eu sei que errei, e sei que não sou nada perante a Ti. Sei que os meus defeitos tantas vezes me desviam do teu caminho.. Mas também sei que ainda assim estás comigo.
Sei que não há nada em mim que faça com que eu mereça o teu amor, e sei que ainda que eu imagine por meses ou até mesmo anos o quão grande és tu, nunca chegarei ao real tamanho daquilo tudo que realmente representas e é.
Você já sabe de tudo o que eu vou fazer, tudo o que eu vou falar, tudo o que eu vou viver, mas mesmo assim, eu quero te dar o meu melhor todos os dias. O meu melhor e tudo o que eu sou...
Que teus olhos sorriam como o meu coração quando te tem mais perto, e que a minha alma cante a ti como os anjos que te cercam.. Que as minhas mãos sejam teu instrumento preferido, e as minhas palavras as mais doces aos teus ouvidos. Eu quero voltar aos teus braços.. Me perdoa?
Incondicionalmente, sinceramente, e da forma mais pura... Eu te amo!
Não existe outra razão além de ti.
" Morreu porque me amas. E eu vivo porque te amo."

domingo, 13 de junho de 2010

Sou só... Eu mesma.


Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!
                             (Clarice Lispector)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Não só à trabalho, por favor!


Porque se você não ama, pode até continuar vivendo, mas a sua existência provavelmente vai ser inútil , e então você pode passar a ser como tantos outros que estão aqui para... Nada. Ou só a trabalho.
As desculpas de que você foi ferido passam a não valer mais, porque eu sei que lembrar é fácil pra quem tem memória.. Só que esquecer é difícil pra quem tem coração. E por mais que o seu coração seja do tamanho do mundo, igualmente a dor que você teve que sentir, o tempo passa tirando a dor do centro das atenções, trazendo consigo um novo alguém.. E o coração se renova, ou finge que foi renovado, pelo tempo que você tiver quem amar. Mas se não houver quem amar, pelo tempo que você sonhar.. Porque não só do coração vem o amor, mais de toda a doçura que sai do teu pensamento.
Mais cuidado com o que te passa pela cabeça... Cada palavra pode ter como direção o teu coração, que refletirá fielmente a real imagem do seu interior.

terça-feira, 8 de junho de 2010

À minha realidade atual.


Para além da orelha existe um som, à extremidade do olhar um aspecto, às pontas dos dedos um objeto - é para lá que eu vou.
À ponta do lápis o traço.
Onde expira um pensamento está uma idéia, ao derradeiro hálito de alegria uma outra alegria, à ponta da espada a magia - é para lá que eu vou.
Na ponta dos pés o salto.
Parece a história de alguém que foi e não voltou - é para lá que eu vou.
Ou não vou? Vou, sim. E volto para ver como estão as coisas. Se continuam mágicas. Realidade? eu vos espero. E para lá que eu vou.
Na ponta da palavra está a palavra. Quero usar a palavra "tertúlia" e não sei aonde e quando. À beira da tertúlia está a família. À beira da família estou eu. À beira de eu estou mim. É para mim que eu vou. E de mim saio para ver. Ver o quê? ver o que existe. Depois de morta é para a realidade que vou. Por enquanto é sonho. Sonho fatídico. Mas depois - depois tudo é real. E a alma livre procura um canto para se acomodar. Mim é um eu que anuncio.
Não sei sobre o que estou falando. Estou falando de nada. Eu sou nada. Depois de morta engrandecerei e me espalharei, e alguém dirá com amor meu nome.
É para o meu pobre nome que vou.
E de lá volto para chamar o nome do ser amado e dos filhos. Eles me responderão. Enfim terei uma resposta. Que resposta? A do amor. Amor: eu vos amo tanto. Eu amo o amor. O amor é vermelho. O ciúme é verde. Meus olhos são verdes. Mas são verdes tão escuros que na fotografia saem negros. Meu segredo é ter os olhos verdes e ninguém saber.
À extremidade de mim estou eu. Eu, implorante, eu a que necessita, a que pede, a que chora, a que se lamenta. Mas a que canta. A que diz palavras. Palavras ao vento? que importa, os ventos as trazem de novo e eu as possuo.
Eu à beira do vento. O morro dos ventos uivantes me chama. Vou, bruxa que sou. E me transmuto.
Oh, cachorro, cadê tua alma? está à beira de teu corpo? Eu estou à beira de meu corpo. E feneço lentamente.
Que estou eu a dizer? Estou dizendo amor. E à beira do amor estamos nós. (Clarice Lispector)

domingo, 6 de junho de 2010

Peço à lua.


Não importa onde você está, nem o que está fazendo neste momento. O que importa é que saiba que, em cada instante da minha vida, pensei em você; que mesmo sem te conhecer, cada passo no meu caminho tem sido pra chegar a você e a cada manhã abro os olhos com a esperança de te encontrar.
Cedo ou tarde você vai chegar.
Não importa o que você tenha vivido antes de mim. O que importa é que, mesmo sem nos conhecermos, o amor já existe em mim, que minhas lágrimas por fim vão chegar ao seu objetivo, porque só de saber que você existe, você me faz viver.
E a cada noite peço à Lua que o guie pela vida, para que você chegue logo a mim. (Dulce Maria)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

P.S.


Se eu perder o meu talento, ou não ter mais o que escrever: sinta-se culpado, pois não quero falar de você.
PS: Deixo claro que costumo detestar rimas. E a culpa é sua. De novo.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Só não se preocupe comigo


Acredito que já tenho frieza o suficiente para ir embora. E eu sinceramente queria que fosse verdade e que eu realmente tivesse que partir, e pudesse sentir tudo pronto para assumir uma outra vida, em outra cidade...
Porque eu não sei mais como me sentir aqui. Esses jogos já não são tão divertidos, e eu gosto ainda menos de ter que dividir o que eu, no fundo, sei que é meu.
Eu queria sumir, ter um tempo sozinha, e sentir que o mar de que tanto falo, de que tanto sonho, é meu, ao menos por dez minutos, ou cinco segundos...
Eu também preciso respirar, e não é por acaso que me têm notado diferente.
Eu estou diferente, e isso é ruim, me tornei fria demais, e ao mesmo tempo, sensível demais. Eu sou estranhamente diferente do que realmente sou, e nem eu sei porque razão isso acontece logo agora.
Eu não quero que por onde eu passar eu deixe alguma marca, ao menos não agora. Eu só queria estar sozinha fisicamente, do mesmo jeito que estou internamente.
Com o perdão de quem se importa, acabo de me abandonar, e sinceramente, talvez seria bom que façam o mesmo.
Só peço que por favor, não se preocupe comigo.