domingo, 18 de abril de 2010

Metade.


De toda a minha literatura, você é a minha melhor página. E de todas as histórias, não há nenhuma como a nossa. O problema é que o ponto final veio antes do felizes para sempre, e isso fez com que ressurgisse um final oposto que eu achei que já não existisse mais apesar de nos ter ocorrido milhares de vezes, mas antes felizmente sem sucesso. 
Só que agora eu vejo que já não há mais volta, e me dou o trabalho de reconstruir novas histórias pra tentar apagar todo aquele mês de maio, o maldito mês de um começo bom. Sair dessa casa incompleta sem você e sem os móveis que você levou, sair desse sentimento de culpa, de falta, de metade pelo tanto que você tinha e que agora já não é mais meu. Meu Deus, quantas vezes repetirei teu nome em vão? E quantas palavras ainda serão inspiradas pelo pequeno resto de você que ainda tenho em mim? É, eu não sei, só espero que não muitas vezes, e nem muitas palavras, é que eu lembrei que ainda tenho que viver...
Assim como eu isso aqui não é inteiro, e o deixarei então simplesmente metade.

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