quinta-feira, 15 de abril de 2010

Mentira.


Ah, acho que agora eu já estou feliz... Sabe quando você começa a entender o porque certas coisas tiveram um ponto final que pra você parecia "precoce"? Parece que isso acontece comigo agora. Olho à minha volta e começo a imaginar como seria se ainda as tivesse perto. É, com algumas me pareceu estranho.. Talvez porque eu já me acostumei com a falta, ou realmente agora que descobri quem são, e já não são as mesmas.. Ainda desejava que as músicas tivessem sido tocadas para momentos mais felizes que ficariam marcados, ainda desejava que o brilho do sol queimasse tudo o que me impedia de me aproximar mais de você naquele dia, que eu tivesse me esforçado mais pra te ver, mesmo sabendo que ao chegar em casa ouviria o mesmo discurso típico de pais preocupados e tudo o que a gente tem que conviver. Só que eu sei que não posso voltar. E apesar de ter um desejo intenso em meu coração de consertar todas as pequenas coisas que me afastaram torturantemente aos poucos de alguns, me conformo com a realidade que me impõe que eu não posso fazê-lo. E sigo em frente tentando não me arrepender por tudo o que não fiz, e me orgulhando até dos erros que não deixei de cometer, pois eles não me são vãos, mas sim úteis para aprendizados que carregarei pelos próximos cem anos que pretendo viver. O sol está nascendo e eu tenho que me levantar, porque cansei  desse tempo de ficar escondida, já foi longo demais. O problema é insistir nessa escolha.. Ah coraçãozinho, porque você tem que ser tão indeciso? Se quiser vá embora que aprendo a amar com o cérebro, sei que ele me ajudará até a ser mais sensata. E se eu me conformar, e se eu gostar, juro que não imploro que voltes. Nem você que quis amar, coração, nem aqueles que você mesmo ama. É, acho até que já não és meu, porque não consigo controlar o que você quer, e isso me irrita. Arrume as suas malas. Não preciso de você.Não hoje. Não pra ser mais feliz.

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